Relação dos Teatros da Bahia.

 

I – Teatro da Câmara - Foi construído em uma das dependências do Senado da Câmara de Salvador em 1729, por ordem e à custa de D. Vasco Fernandes César de Menezes Conde de Sabugosa e Vice-Rei do Brasil.

II - Casa da Ópera da Praia - Construído por Bernardo Calixto Proença, por ordem da Câmara, funcionando em 1760 na região próxima à Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia.

III - Casa da Ópera - Localizado à Rua do Saldanha no que hoje é conhecido bairro Pelourinho, se encontrava em pleno funcionamento em 1798, quando da Conjuração dos Alfaiates, fazendo inclusive parte das pretensões dos conjurados realizar ali festas em comemoração à sua vitória. Tencionavam os conjurados, seqüestrar o governador D. Fernando José de Portugal, assíduo freqüentador do Teatro.

IV - Teatro de Guadalupe - Não se sabendo a data de sua construção, localizava-se em prédio de propriedade do capitão João Pessoa da Silva, no local que passou a se chamar de Praça dos Veteranos, por se reunirem ali em casa do Brigadeiro Joaquim Antônio da Silva Carvalhal, veteranos das lutas pela Independência da Bahia. Hoje proximidade da Casa de Angola na Bahia e do Quartel do Corpo de Bombeiros da Baixa dos Sapateiros ou rua Dr. J.J.Seabra.

V – Teatro São João - Teve suas obras iniciadas em 1806 pelo 6º Conde da Ponte, e foi inaugurado em 1812 pelo 8º Conde dos Arcos, localizava-se na atual Praça Castro Alves no local exato onde está construído o Palácio dos Esportes. 

VI – Teatro São Pedro de Alcântara - Não sendo conhecida a data de sua construção, pode-se afiançar que já existia em 1837, localizando-se à rua de baixo de São Bento (hoje rua Carlos Gomes), N.º53 e 55.

VII – Teatro do Ferrão - Localizava-se à Rua do Maciel de Baixo (hoje Gregório de Matos no Pelourinho) no Solar conhecido como Casa do Ferrão, sem que se saiba a data da sua construção, mas certamente estando em funcionamento em 1864.

VIII – Ginásio Bonfim - Construído em fins de 1867, por Manuel Rodrigues de Carvalho e Pedro Alexandrino Ribeiro Moreira, funcionou em pequena casa situada à Baixa do Bonfim.

IX – Alcazar Lírico Baiano - Durante algum tempo funcionou com este mesmo nome em salão do Hotel Brickman localizado no Campo Grande, em 14 de Outubro de 1870, reabriu desta vez instalado no Hotel Folleville, onde atualmente está localizado o Edifício Maçônico na Rua Carlos Gomes.

X – Teatro Mecânico - Localizado a Praça da Piedade, foi autorizado o seu funcionamento por despacho da Câmara Municipal em 16 de julho de 1877, sendo seus proprietários os artistas Wettman e Cardes, ao estrear o seu primeiro espetáculo, em 31 de Outubro do mesmo ano, apresentou um espetáculo que caiu no desagrado do público e da imprensa, logo depois foi cassada a sua licença de funcionamento não havendo novas apresentações.

XI - Politeama Baiano - Localizou-se onde em tempos anteriores funcionava a praça de touradas em Salvador, e em que nos dias atuais esta localizada a sede do Instituto Feminino da Bahia no bairro de mesmo nome, sendo inaugurado em um simples barracão em 1883 por Luís Ferraro, e em conseqüência de o mesmo haver morrido foi novamente o prédio vendido e, após reforma, reinaugurado em 6 de Março de 1886.

XII – Teatro Guarani - Localizado na Praça Castro Alves, foi construído por concessão municipal no terreno onde seria erguido o teatro municipal projetado pelo intendente Júlio Viveiros Brandão em 1913. Propriedade de um grupo privado que tinha à frente o arquiteto Filinto Santoro, foi inaugurado em 24 de dezembro de 1919, com o nome de Kursaal Baiano, tendo o seu nome mudado em 13 de Maio de 1920, para Teatro Guarani numa referência a obra de José de Alencar. Em 1981 após a morte de Glauber Rocha, passou a ter o seu nome em uma homenagem póstuma dos baianos.

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